Apercebi-me, talvez demasiado depressa, do quão efémera é a vida. Passei a viver com bastante medo do amanhã e da forte possibilidade de perder os que mais amo de repente. Talvez tenha desenvolvido uma fobia, mas a verdade é que o pânico apodera-se de mim sem dó nem piedade cada vez que penso que a mão do destino pode estar já ali ao virar da esquina para me roubar aqueles que fazem parte do meu dia-a-dia.
Toda a vida tem um fim, ninguém é eterno, mas eu não sei como viver sem aqueles que me habituaram à sua presença dia após dia. Talvez esteja a divagar, ou até mesmo exagerar, mas sinto que ainda me encontro numa idade demasiado tenra para lutar, mais uma vez, contra a perda de alguém querido.
(Pai, volta rápido por favor)
1 comentário:
Muita força querida.
Enviar um comentário